Desde que os aplicativos de transporte começaram a atuar no Brasil, são inúmeros os casos de crimes cometidos durante as corridas. Recentemente, viralizaram relatos de usuárias que alegam terem sido vítimas do "golpe do gás", quando o motorista utiliza algum gás tóxico para apagar a passageira. Apesar de nenhuma investigação ter sido conclusiva, mulheres relatam que estão redobrando a segurança ao entrar em carros de aplicativo.
É o caso da atendente Natália Souza, que passou a compartilhar a corrida com a família desde que os casos viralizaram. "Trabalho em um hospital e às vezes volto tarde para casa, nesses dias, uso o recurso do aplicativo para compartilhar o trajeto com meus pais ou minha irmã. Os relatos me assustam, mas ainda me sinto mais segura no Uber do que no ponto de ônibus tarde da noite", pondera
Golpe do gás Nos últimos meses, usuárias de diferentes estados relataram uma situação em comum em corridas da Uber e 99: depois de ouvir barulho de spray, sentiram tontura, como se estivessem dopadas. A investigação policial dos casos registrados, no entanto, não encontrou nenhum tipo de droga nos veículos ou nas passageiras.
Como se proteger A delegada aponta a ferramenta de compartilhar o trajeto da corrida com alguém de confiança - recurso disponível no Uber e no 99 - como a mais efetiva. "Muitas vezes temos chegado ao eventual crime por conta desse recurso. A pessoa que está acompanhando a corrida percebe a demora, tenta falar com a vítima e, sem sucesso, aciona a polícia. Assim já foram presos muitos criminosos em flagrante", exemplifica a delegada. Outra dica importante da delegada Jamila Ferrari é verificar se o motorista que se apresenta é o mesmo da foto no aplicativo, e se o modelo e a placa do veículo condizem com as informações da plataforma. "Não se deve acreditar em desculpas, como estar

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